Frio ‘pede’ alimentos mais calóricos: atenção à dieta nas férias de julho

Alimentos processados afetam a inteligência, aponta estudo. Médico nutrólogo explica como cuidar da alimentação de crianças e adolescentes nas férias de julho

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

Diferente das férias de janeiro, em julho é comum haver quedas de temperatura no Brasil, especialmente nas regiões sul e sudeste. Com o frio, a predileção por lanches mais calóricos aumenta, no entanto, é preciso atenção para que as crianças não se rendam aos excessos, como por exemplos biscoitos, frituras e salgadinhos, que são os favoritos dos pequenos. nas férias de julho é comum que as crianças e adolescentes fiquem um pouco mais à vontade em relação ao que comem e aos horários das refeições

O importante é, sobretudo, manter a atenção ao que as crianças comem em excesso, evitar comprar doces e alimentos processados e, principalmente, oferecer opções saldáveis e divertidas nos momentos de lanche e lazer, pois eles são reflexo do que os adultos fazem. “Se a alimentação dos pais é inapropriada, ao exigir que seu filho coma algo saudável, será muito mais dificultoso. Se eles nos veem ingerindo alimentos saudáveis, a adesão é muito mais simples e natural”, pontua o médico nutrólogo Lucas Penchel.

Ele explica que nas férias de julho é comum que as crianças e adolescentes fiquem um pouco mais à vontade em relação ao que comem e aos horários das refeições. Com os horários mais flexíveis proporcionados pelas férias, tanto as crianças quanto os pais saem da rotina alimentar, muitas vezes substituindo refeições importantes por comidas processadas – como os famosos fast-foods –, refrigerantes e sucos artificiais; todos muito prejudiciais à saúde dos mais jovens. Esse tipo de produto é ruim ao organismo devido ao sistema endócrino ainda estar em desenvolvimento.

Alimentos processados afetam a inteligência

Ao comerem alimentos processados e ricos em açúcar e sódio, sobrecarregam o organismo de dopamina e desencadeiam o vício nesse tipo de alimentação, que por consequência pode levar à obesidade. Além disso, um estudo realizado pela Universidade de Goldsmiths, em Londres, e publicado pelo periódico Daily Mail, crianças que comem muito fast-food terão QI mais baixo do que as que são alimentadas com refeições feitas com ingredientes frescos. “

Nessa fase –  infância e adolescência – a alimentação saudável promove benefícios à saúde, crescimento, desenvolvimento e previne problemas, como anemia e deficiência de ferro e outros nutrientes. Por isso, cabe aos pais e responsáveis ficar atentos e garantir que os jovens se alimentem de forma correta e sem exageros.

De acordo com o nutrólogo,  as recomendações são simples: focar na alimentação caseira e evitar os exageros. O médico afirma que a comida in natura e refeições nos horários certos, asseguram saciedade e energia física.

“É importante manter a alimentação dos jovens diversificada e repleta de nutrientes. Investir em um prato colorido, como feijão roxo e verduras e legumes mais coloridos, é essencial para que eles saciem sua fome e não percam o interesse pela refeição”, conta o diretor da clínica Penchel.

E se bater aquela vontade de beliscar uma batata chips industrializada? O especialista recomenda: “Uma boa opção na hora do lanche pode ser chips caseiro de batata doce e pipoca sem óleo vegetal e sal. São muito nutritivos e saborosos, ótimos substitutos aos salgadinhos calóricos”.

Gostou desse conteúdo? Compartilhe em suas redes!

You may like

In the news
Leia Mais
× Fale com o ViDA!